Viver juntos é um grande passo para qualquer casal e não deve ser tomado de ânimo leve; estarão envolvidas imensas finanças com que terão de lidar durante muito, muito tempo, e de início a complicação é ainda maior. Aqui seguem algumas dicas de como melhor aguentar o processo:
Falem primeiro das coisas pequenas
Discutir coisas triviais como ter de fazer a cama todas as manhãs pode ser bem mais fácil do que falar de dinheiro. As acções falam mais alto que palavras, mas quando se trata de mudanças, comunicação é a chave.
Decidam quanto podem gastar
Se alguém quer um apartamento melhor do que o outro e aguenta bem com ele, financeiramente falando, isso é bom. Mas isso não significa que a renda tenha de ser partilhada por valores iguais. Combinem em quanto cada um deve pagar antes de assinar o contrato, até porque o tipo de emprego pode ser de níveis distintos.
Neutralizem o risco financeiro
Ambos os parceiros partilham o risco de combinar as vidas ao viverem juntos, mas por vezes o risco financeiro é levado para uma direcção. Criando algum tipo de acordo de co-habitação pode neutralizar o risco. Se se separassem, quem sairia? Como ficariam as finanças durante o processo? Não é um bom assunto para se discutir, mas deve ser feito.
Não combinem nunca as contas
Enquanto precisam de pagar várias contas, combinar as contas não é uma boa solução. Não faz sentido para casais que co-habitam. Se um dos dois comprar imenso, poderia chegar a 100% do custo e o outro ficaria sem um cêntimo sem sequer ter podido fazer nada para o evitar.
É um processo doloroso mas, desde que saibam o que fazem, tudo se torna muito mais fácil e poderão constituir uma família num ambiente saudável e livre da maior parte dos apertos.